Como a tecnologia ajuda a equilibrar carga de trabalho

A evolução da revolução industrial, denominada Indústria 5.0, visa à integração harmoniosa entre humanos e máquinas, em vez da substituição completa de trabalhadores pela automação. A tecnologia é projetada para trabalhar em parceria com os humanos, valorizando habilidades cognitivas únicas e promovendo maior eficiência, inovação e personalização na produção, com foco em sustentabilidade e bem-estar humano.

Essa revolução industrial traz consigo transformações profundas, inclusive no segmento de Logística e Transportes, fundamental para qualquer indústria. Chamada de Logística 5.0, um dos focos é integrar tecnologia avançada enquanto coloca os motoristas no centro da equação. Nesse novo paradigma, além de otimizar processos, o objetivo é melhorar as condições de trabalho dos motoristas e proporcionar maior capacitação através de ferramentas tecnológicas inovadoras.

Em uma recente conversa no podcast da Infleet, empresa que desenvolve tecnologias para a Gestão de Frota, Patrick Rocha, fundador da Inlog, considerada a “escola da nova logística”, falou sobre as perspectivas da Logística 5.0 na melhoria das condições de trabalho dos motoristas, e como isso também acaba revertendo em benefícios para as empresas.

“Um artigo da Harvard Business Review intitulado ‘The Key to Happy Customers?’ mostra como é a forte ligação estatística entre o bem-estar dos funcionários e a satisfação do cliente, reverberando na qualidade, produtividade e crescimento das empresas. Mais de 60% dos entrevistados corroboram com essa ideia na pesquisa”, cita Patrick Rocha.

A Logística de Transportes 5.0 reconhece que a satisfação do motorista é fundamental e que o uso eficiente da tecnologia, como IoT, inteligência artificial e navegação avançada, pode facilitar suas tarefas diárias, como tornar as rotas previsíveis e trazer equilíbrio entre carga de trabalho e pausas adequadas.

A tecnologia da Infleet, por exemplo, contém funcionalidades que vão ao encontro do conceito “Logística 5.0” , como a videotelemetria, que consegue monitorar a fadiga e o nível de estresse dos motoristas. Isso permite que as empresas intervenham quando um motorista deixa de cumprir algum requisito de segurança (não usar cinto, mexer no celular, etc.) ou até mesmo se ele estiver sobrecarregado, oferecendo pausas adequadas ou apoio emocional, contribuindo para a saúde mental e física dos motoristas, incluindo o cumprimento das leis de horas de trabalho, descanso adequado e condições ergonômicas nos veículos.

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