Ingratidão e traição: Laryssa Almeida mostra sua face
A recente controvérsia envolvendo a ex-secretária de Ciência e Tecnologia (Secti) e também de Desenvolvimento Econômico (Sede) de Campina Grande, Laryssa Almeida, e o prefeito Bruno Cunha Lima revela um cenário lamentável de traição política, ingratidão e escolhas questionáveis. A trajetória de Laryssa, que ganhou destaque na gestão municipal e se projetou como figura política graças à confiança depositada pelo prefeito, parece ter culminado em um comportamento que contradiz todo o apoio e oportunidades que lhe foram concedidos.
Bruno Cunha Lima, enquanto gestor, não apenas reconheceu o potencial de Laryssa como a colocou à frente de duas das mais importantes secretarias da cidade, conferindo-lhe visibilidade e responsabilidade. Esse gesto, que poderia facilmente ser utilizado como moeda de troca para barganhar apoio político, foi na verdade uma demonstração de confiança em sua competência técnica. Ela desempenhou um bom trabalho, especialmente na área de inovação, com iniciativas como a Praça da Ciência e as Lan Houses Sociais. No entanto, o rompimento, supostamente justificado por uma falta de apoio explícito do prefeito em sua candidatura, se mostrou uma atitude imatura e desleal.
Muitos dos comentários nas redes sociais refletem esse sentimento de ingratidão por parte de Laryssa. Ao decidir apoiar outro candidato após a derrota, ela demonstrou que seus interesses políticos estavam, na verdade, alinhados aos seus objetivos pessoais, e não ao bem maior de Campina Grande ou ao projeto coletivo que dizia defender. A política, afinal, não é apenas sobre visibilidade e cargos, mas também sobre lealdade e coerência.
Os eleitores de Campina Grande, assim como os colaboradores da gestão de Bruno Cunha Lima, parecem entender isso. Laryssa teve a oportunidade de crescer politicamente dentro de uma gestão que acreditou nela, mas, ao invés de reconhecer e valorizar essa oportunidade, ela optou por criticar e desmerecer aqueles que a colocaram em posição de destaque. Como apontado por um dos comentários: “A política não é para amadores”, e a imaturidade política de Laryssa se evidenciou quando, ao perder a eleição, decidiu atacar aqueles que mais a apoiaram.
Por mais que Laryssa tente justificar sua mudança de lado com discursos sobre “humildade” e “respeito”, o que se viu foi uma postura de ingratidão. A lealdade que ela afirmou ter com Campina Grande parece ter sido secundária em suas escolhas, e isso, para muitos, é imperdoável. Como uma garota birrenta, ela esperava que todos, inclusive os assessores de suas secretarias, trabalhassem para ela durante a campanha. Ao não ter suas expectativas atendidas, virou as costas para todos e passou a cuspir no prato que comeu.
A trajetória de Laryssa serve como um alerta para os que entram na política buscando ascensão pessoal. O sucesso político não se constrói apenas com competência técnica, mas também com respeito, lealdade e maturidade para lidar com derrotas. Bruno Cunha Lima, por sua vez, mostrou que seu compromisso é com Campina Grande e não com interesses pessoais. Ao não pedir votos de forma individualizada para nenhum candidato a vereador, ele reafirmou que sua lealdade é com o coletivo, com a cidade que governa, e não com ambições políticas individuais.
Laryssa, ao contrário, escolheu seguir um caminho de deslealdade, desrespeitando não apenas o prefeito, mas todos aqueles que acreditaram em seu potencial. Seu comportamento, embora tentado ser justificado com discursos de “novo ciclo”, é percebido pela maioria como traição. A política exige muito mais do que boas ideias; exige caráter e coerência, algo que parece ter faltado à ex-secretária neste episódio vergonhoso.
A política é feita de escolhas, e, no caso de Laryssa Almeida, sua mudança de lado revela uma imaturidade que surpreende até os mais otimistas. Ao cuspir no prato que comeu, desprezou não só o prefeito que a projetou, mas também os eleitores que acreditaram em seu discurso de renovação e lealdade a Campina Grande. Como diz o ditado: “A formiga com raiva da barata, votou no inseticida. E todo mundo morreu, inclusive o grilo, que se absteve do voto.” Assim, nessa escolha precipitada, ela pode ter destruído não apenas sua própria carreira política, mas também a confiança daqueles que a apoiaram.