Presidente da CMCG posta foto ao lado de opositores de Bruno Cunha Lima
A política campinense continua fervilhando com os recentes movimentos do presidente da Câmara Municipal, Marinaldo Cardoso. Sua posição dúbia em relação a quem apoiar tem gerado desconforto e especulações. A Bíblia, em Mateus 6:24, alerta sobre a impossibilidade de servir a dois senhores, e este preceito parece ecoar na atual crise política. Marinaldo, outrora “aliado” de Bruno Cunha Lima, agora exibe proximidade com opositores do prefeito.
Recentemente, Marinaldo posou ao lado de Adriano Galdino, presidente da Assembleia Legislativa, e sua esposa Eliane Galdino, prefeita de Pocinhos, em uma foto publicada nos stories de suas redes sociais com a legenda “Estamos juntos”. A postagem, embora efêmera, é suficiente para incitar, no mínimo, dúvidas sobre a percepção de dúvida sobre quem apoiar nesta eleição. Esta manobra, longe de ser um simples gesto, parece indicar uma reconfiguração das alianças políticas no cenário local.
Não é à toa que o prefeito Bruno Cunha Lima tem enfrentado revezes significativos na Câmara de Vereadores, especialmente após as pressões exercidas sobre Marinaldo pelo partido de Adriano Galdino. Esse contexto revela uma Câmara fragmentada, onde interesses pessoais e ambições eleitorais sobrepõem-se ao compromisso com a administração municipal e com o coletivo, no caso a população de Campina Grande.
A ausência, no Legislativo, de uma liderança firme e empenhada com a atual gestão coloca em risco a implementação de políticas públicas e a continuidade dos projetos do Executivo para a coletividade tão pontuada por Bruno Cunha Lima. Pela manhã, “aliados” dizem apoiar o atual prefeito de Campina Grande; à tarde, se unem a seus opositores em um escritório, no Alto Branco, convidando até jornalistas para uma troca de “ideias”.
A verdade é que a maioria dos vereadores não sabe para que lado atira, mas estão sempre mirando em dois alvos, como se pudessem servir a dois senhores, enganando-se em suas próprias ilusões. Se o povo pudesse saber como funciona de fato a política, alguns desses vereadores que pensam única e exclusivamente no próprio umbigo e não no povo, jamais seriam reeleitos e isso é fato.
Posicionamentos dúbios são reflexos de uma política marcada por interesses pessoais e alianças voláteis.